As interfaces ficam cada vez mais bonitas e carregando novos conceitos, mas será que o usuário se adaptará?
A mudança gráfica nas últimas versões dos sistemas operacionais mais conhecidos é uma questão a se discutir, pois em toda a história da informática multitarefa não se houve tão bruscas alterações visuais como as vistas hoje. Para darmos sequência ao nosso tema, veremos um pouco do visual dos 3 sistemas operacionais mais conhecidos no mundo: Microsoft Windows, MacOS X e Ubuntu Linux.
Microsoft Windows
Em nossa opinião este foi o sistema que menos mexeu em suas origens, pois o seu desktop permanece com o mesmo paradigma, tendo a barra de tarefas na parte inferior e a interação com o usuário pelas janelas. A grande mudança aqui foi a tela Start que a Microsoft, creio eu, pretende torná-la tão utilizada que o desktop padrão ficaria pouco acessado pelos usuários.
Realmente é um novo mundo para os fieis ao Windows descobrirem, pois com tanta funcionalidade estranha aos nossos sentidos o usuário desktop acaba se sentindo em um dispositivo móvel, já que o plano da empresa é unificar o software para ambas as plataformas. Segue o vídeo divulgado no website da gigante:
Apple MacOS X
Esta já apostava em inovações gráficas que quebravam estilos comuns, e nesta versão, o MacOS X Lion, como foi nomeado, extinguiu o painel superior das demais versões, além de também deixar o sistema mais parecido com o iOS, sistema operacional dos dispositivos móveis da empresa(iPhone, iPod, iPad, etc..).
As aplicações agora tendem a serem executadas em tela cheia, de certa forma acabando com as janelas.
Ubuntu Linux
O sistema operacional livre mantido pela Canonical não ficou pra trás, e desde a versão 11.04, lançada no mês de abril de 2011, investe na nova interface Unity, que provoca um choque nos muitos utilizadores do software. No mundo Linux, o Ubuntu precisa ainda de muita atenção para problemas de instabilidade, mas em questão de inovação é uma distribuição de tirar o chapéu. Se você procura confiabilidade é melhor partir para uma distro como o Debian, a mãe do Ubuntu, pois só libera-se uma nova versão após ter certeza de que ela está estável e segura.
As grandes mudanças no sistema foi a remoção do painel inferior e a adoção de uma barra lateral que controla as tarefas abertas. Além de aderir ao tratamento do menu das aplicações que o MacOS X fazia em suas versões anteriores, a interface ainda proporciona buscas otimizadas por softwares ou arquivos, simplesmente pressionando o botão com o logo do Ubuntu no canto superior esquerdo da tela.
Muitas funcionalidades maneiras foram incrementadas a estes poderosos softwares, funções que nos permitem viver conectados ao mundo virtual de forma fácil(ou não) e eficiente, mais a grande pergunta é:
Será que vamos nos adaptar?
Ass.: David de Almeida Bezerra Jr
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